Narrado por Melissa.
— Está tudo bem? — Luan perguntou ao entrar no quarto.
— Acho que sim — encarei Nicole deitada naquele berço branco todo delicado.
— Vai ficar tudo bem — Senti os braços fortes de Luan passando em minha cintura.
— Espero — sorri forçada, e senti meus olhos molhados.
— Não gosto de te ver assim. — senti sua respiração em meu pescoço.
— Ela é tão pequena, e passa por tantas coisas.
— Ela vai ficar bem querida, vamos ter fé em Deus.
— Tantas pessoas por aí, por que ele fez isso juntos com nós Luan? Vou à missa quando posso, sempre fazemos orações, ajudando a igrejas, entidades, oferecemos tudo que podemos, e por que nós Luan?
— Talvez isso não seja o suficiente para ele meu amor — ele me virou para ele, abraçando a mim e a nossa pequena que se encontrava em meu colo. — Ou ele quer mostrar o quanto somos fortes.
— Mais Luan? Tudo que passei nessa gravidez, não foi 1/3 perto da do Breno.
— É difícil entender os planos de Deus meu bem.
— Muito difícil -olhei para minha pequena, e a vi com os olhos abertos olhando para nós, como se tentasse entender o que estava acontecendo. Ela só tinha 4 meses e já havia sofrido mais do que uma criança normal.
O caminho até o consultório da doutora Suzana não trazia sensações boas, a 4 meses eu fazia esse caminho, já que Nicole tinha consultas com frequência.
— Boa tarde — ela sorriu simpática.
— Boa tarde doutora — Luan se pronuncio apertando a mão da mesma. — Está tudo bem com a nossa menina? — ele se mostrou preocupado.
— Até o momento sim — ela sorriu pegando as mãozinhas gordinhas de Nicole que estava em meu colo.
— Graças a Deus — ele murmurou beijando a cabeleira escura da pequena. — Melissa e eu — ele me olhou — estávamos pesquisando algo sobre o problema que nossa filha tem e vimos vários pais que enfrentam esse problema, e começar um estímulo precoce, o que a doutora acha?
— Então senhor Luan, vários pais de crianças portadoras de síndrome de Down fazem isso, já que quanto antes começar, um pouco mais rápido será seu desempenho pela frente. Posso indicar uma médica amiga minha. — Ele a pegou no colo.
— Precisamos de alguém de confiança, já que sou uma pessoa pública.
— Preferimos manter em sigilo tudo isso que vem acontecendo, somente a família, me sinto melhor, pelo bem da pequena. — Me pronunciei.
— Posso falar com vocês como amiga? — concordamos com a cabeça — Vocês precisam levar uma vida normal e não podem deixá-la em casa escondida, ela precisa ter contato com o mundo, ela é uma criança como qualquer outra.
— Não, ela não é. — Fiz uma pausa na tentativa de conter as lágrimas — eu tenho um filho com quase 3 anos em casa, à espera de um pai e de uma mãe presentes, mas sabe o que acontece? Minha filha precisa de cuidados especiais, ela tem problemas, ela não vai ser uma criança perfeita quanto o irmão, que corre, brinca, se suja, come porcarias, ela não é normal. — me levantei e sai da sala a pressas, precisava chorar em outro lugar. Eu precisava gritar para o mundo, eu queria que minha pequena levasse uma vida normal. Era pedir muito?
— Acho que sim — encarei Nicole deitada naquele berço branco todo delicado.
— Vai ficar tudo bem — Senti os braços fortes de Luan passando em minha cintura.
— Espero — sorri forçada, e senti meus olhos molhados.
— Não gosto de te ver assim. — senti sua respiração em meu pescoço.
— Ela é tão pequena, e passa por tantas coisas.
— Ela vai ficar bem querida, vamos ter fé em Deus.
— Tantas pessoas por aí, por que ele fez isso juntos com nós Luan? Vou à missa quando posso, sempre fazemos orações, ajudando a igrejas, entidades, oferecemos tudo que podemos, e por que nós Luan?
— Talvez isso não seja o suficiente para ele meu amor — ele me virou para ele, abraçando a mim e a nossa pequena que se encontrava em meu colo. — Ou ele quer mostrar o quanto somos fortes.
— Mais Luan? Tudo que passei nessa gravidez, não foi 1/3 perto da do Breno.
— É difícil entender os planos de Deus meu bem.
— Muito difícil -olhei para minha pequena, e a vi com os olhos abertos olhando para nós, como se tentasse entender o que estava acontecendo. Ela só tinha 4 meses e já havia sofrido mais do que uma criança normal.
O caminho até o consultório da doutora Suzana não trazia sensações boas, a 4 meses eu fazia esse caminho, já que Nicole tinha consultas com frequência.
— Boa tarde — ela sorriu simpática.
— Boa tarde doutora — Luan se pronuncio apertando a mão da mesma. — Está tudo bem com a nossa menina? — ele se mostrou preocupado.
— Até o momento sim — ela sorriu pegando as mãozinhas gordinhas de Nicole que estava em meu colo.
— Graças a Deus — ele murmurou beijando a cabeleira escura da pequena. — Melissa e eu — ele me olhou — estávamos pesquisando algo sobre o problema que nossa filha tem e vimos vários pais que enfrentam esse problema, e começar um estímulo precoce, o que a doutora acha?
— Então senhor Luan, vários pais de crianças portadoras de síndrome de Down fazem isso, já que quanto antes começar, um pouco mais rápido será seu desempenho pela frente. Posso indicar uma médica amiga minha. — Ele a pegou no colo.
— Precisamos de alguém de confiança, já que sou uma pessoa pública.
— Preferimos manter em sigilo tudo isso que vem acontecendo, somente a família, me sinto melhor, pelo bem da pequena. — Me pronunciei.
— Posso falar com vocês como amiga? — concordamos com a cabeça — Vocês precisam levar uma vida normal e não podem deixá-la em casa escondida, ela precisa ter contato com o mundo, ela é uma criança como qualquer outra.
— Não, ela não é. — Fiz uma pausa na tentativa de conter as lágrimas — eu tenho um filho com quase 3 anos em casa, à espera de um pai e de uma mãe presentes, mas sabe o que acontece? Minha filha precisa de cuidados especiais, ela tem problemas, ela não vai ser uma criança perfeita quanto o irmão, que corre, brinca, se suja, come porcarias, ela não é normal. — me levantei e sai da sala a pressas, precisava chorar em outro lugar. Eu precisava gritar para o mundo, eu queria que minha pequena levasse uma vida normal. Era pedir muito?
Narrado por Luan.
Melissa saiu desorientada da sala da pediatra de nossa filha, deixei com que a dor que sentia sair em forma de lágrimas. Me mantive por muito tempo forte, eu queria pode cuidar da minha família, queria fazê-los felizes.
— Não fique assim, sua esposa um dia vai aceitar.
— É tão complicado, sempre atendi pessoas portadoras de todos os tipos de doenças, imagina como a família se sentiria, mas quando acontece com a gente é tão diferente. — olhei ela ali, toda pequena em meu colo, seus olhinhos grandes agora se encontravam fechados devido ao sono que ela havia entrado.
— Passamos por tudo nessa vida meu querido — ela segurou a única mão minha que estavam sob a mesa — Pude perceber que a todo momento você vem dando forças para sua esposa, isso é tão bonito, sinal de que se amam de verdade.
— Eu a amo tanto — suspirei, e sequei minhas lágrimas — Queria transferir a dor que ela sente para mim.
— Mas você tem a sua dor, não?
— Eu prefiro guarda-lá para mim e me mostrar forte.
— Cuidado para não se ferir — ela olhou-me mas logo começou a mexer em suas gavetas — Conversar com alguém às vezes é bom — sorriu amigável e colocou dois cartões em cima da mesa — Esse aqui é da minha amiga que pode os ajudar com a estimulação da Nicole. — peguei os cartões e vi que o outro era de um psicólogo — E esse outro, bom, caso você queria conversar com algum profissional — ela me olhou.
— Obrigada doutora — sorri sem mostrar os dentes — preciso encontrar minha esposa — me levantei de sua mesa.
— Vamos, eu te ajudo.
Seguimos rumo aquele consultório atrás da Melissa , e em quanto a procurávamos, encontramos a enfermeira Anna, veio até nós e brincou com as mãozinhas de Nicole, mesmo com ela ainda em sono. Sorri e a olhei, ela era tão pequena, é tão frágil que chegava a parecer uma bonequinha de porcelana. A minha bonequinha de porcelana.
— Passei pela sua esposa senhor — a olhei para que ela continuasse — ela estava olhando algumas crianças no parquinho.
— Obrigada — ela apenas respondeu com a cabeça, e sorriu, já eu segui até os corredores do parquinho. — Meu bem. — me aproximei e a vi ali, olhando as outras crianças sem nenhum tipo de problema, suas lágrimas apertavam meu coração. — não fique assim, por favor.
— Me leva para casa. — sua voz era falha devido ao choro. Apenas concordei com a cabeça, e saímos dali, indo até o estacionamento e de lá para nossa casa.
— Mamãe — Breno sorriu e veio correndo até os pés de melissa, que o abraçou, beijando seus cabelos. — a senhora está chorando?
— Não é nada querido — ela sorriu sem mostrar os dentes — já tomou banho?
— já sim — sorriu todo feliz — tia Lí me deu banho, e agora eu estou cheiroso igual você gosta mamãe.
— Deixa eu ver — ela se aproximou dele cheirando seu pescoço — Está com o cheirinho do papai — ela me olhou e sorriu amarelo. Continuei ali, sentando no sofá, olhando Nicole que estava no bebê conforto ao meu lado.
— Então eu estou cheiroso de mais mamãe — ri da sua pureza de criança, e ele veio para o meu lado — papai, o senhor brinca comigo hoje?
— Claro filho — sorri e o puxei para sentar no meu colo.
— Oi Ni — ele sorriu e pegou nas mãozinhas da irmã — mamãe, quando ela vai poder brincar comigo? — olhei para minha esposa e percebi que a mesma engoliu seco seu choro.
— Logo, logo filho — me pronunciei, e ela apenas nos olhou e subiu, era horrível vê-la assim, com infelicidade pelos problemas da nossa filha, mas era necessário aceitar, essa seria nossa vida, daqui para frente, Nicole dependeria de nós.
— Não fique assim, sua esposa um dia vai aceitar.
— É tão complicado, sempre atendi pessoas portadoras de todos os tipos de doenças, imagina como a família se sentiria, mas quando acontece com a gente é tão diferente. — olhei ela ali, toda pequena em meu colo, seus olhinhos grandes agora se encontravam fechados devido ao sono que ela havia entrado.
— Passamos por tudo nessa vida meu querido — ela segurou a única mão minha que estavam sob a mesa — Pude perceber que a todo momento você vem dando forças para sua esposa, isso é tão bonito, sinal de que se amam de verdade.
— Eu a amo tanto — suspirei, e sequei minhas lágrimas — Queria transferir a dor que ela sente para mim.
— Mas você tem a sua dor, não?
— Eu prefiro guarda-lá para mim e me mostrar forte.
— Cuidado para não se ferir — ela olhou-me mas logo começou a mexer em suas gavetas — Conversar com alguém às vezes é bom — sorriu amigável e colocou dois cartões em cima da mesa — Esse aqui é da minha amiga que pode os ajudar com a estimulação da Nicole. — peguei os cartões e vi que o outro era de um psicólogo — E esse outro, bom, caso você queria conversar com algum profissional — ela me olhou.
— Obrigada doutora — sorri sem mostrar os dentes — preciso encontrar minha esposa — me levantei de sua mesa.
— Vamos, eu te ajudo.
Seguimos rumo aquele consultório atrás da Melissa , e em quanto a procurávamos, encontramos a enfermeira Anna, veio até nós e brincou com as mãozinhas de Nicole, mesmo com ela ainda em sono. Sorri e a olhei, ela era tão pequena, é tão frágil que chegava a parecer uma bonequinha de porcelana. A minha bonequinha de porcelana.
— Passei pela sua esposa senhor — a olhei para que ela continuasse — ela estava olhando algumas crianças no parquinho.
— Obrigada — ela apenas respondeu com a cabeça, e sorriu, já eu segui até os corredores do parquinho. — Meu bem. — me aproximei e a vi ali, olhando as outras crianças sem nenhum tipo de problema, suas lágrimas apertavam meu coração. — não fique assim, por favor.
— Me leva para casa. — sua voz era falha devido ao choro. Apenas concordei com a cabeça, e saímos dali, indo até o estacionamento e de lá para nossa casa.
— Mamãe — Breno sorriu e veio correndo até os pés de melissa, que o abraçou, beijando seus cabelos. — a senhora está chorando?
— Não é nada querido — ela sorriu sem mostrar os dentes — já tomou banho?
— já sim — sorriu todo feliz — tia Lí me deu banho, e agora eu estou cheiroso igual você gosta mamãe.
— Deixa eu ver — ela se aproximou dele cheirando seu pescoço — Está com o cheirinho do papai — ela me olhou e sorriu amarelo. Continuei ali, sentando no sofá, olhando Nicole que estava no bebê conforto ao meu lado.
— Então eu estou cheiroso de mais mamãe — ri da sua pureza de criança, e ele veio para o meu lado — papai, o senhor brinca comigo hoje?
— Claro filho — sorri e o puxei para sentar no meu colo.
— Oi Ni — ele sorriu e pegou nas mãozinhas da irmã — mamãe, quando ela vai poder brincar comigo? — olhei para minha esposa e percebi que a mesma engoliu seco seu choro.
— Logo, logo filho — me pronunciei, e ela apenas nos olhou e subiu, era horrível vê-la assim, com infelicidade pelos problemas da nossa filha, mas era necessário aceitar, essa seria nossa vida, daqui para frente, Nicole dependeria de nós.
Notas da autora.
Feliz ano novo. Desejo a vocês, saúde, amor e paz, o resto corremos atrás!
Eu li os comentários, e cara, estou sem palavras. A Conexão Santana, ou Luanete de Portugal - Como ela assina, me tirou as palavras que tinha. Me sinto bem, em saber que vocês estão gostando da história, me sinto bem em fazer uma coisa diferente de todas as outras que já fomos capazes de ler. Me sinto bem. Obrigada pelas palavras, Conexão Santana, espero não desaponta-la.
- Natália de Andrade.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOMG! Perfeito, continua logo!!!! Estou morrendo com essa fic, é perfeição pura.To viciada!! Quero devorar logo a fic toda, mas como ela ainda n tem fim, to tentando me segurar e ler devagar kk. Continua assim que puder, por favor!! Uma das melhores fics que já li, e olhe que eu já li muitas kk Necessito de mais, essa fic é perfeita *-*
ResponderExcluirPS.:Essa é a história mais linda que eu já li. A energia das palavras dessa Fanfic contagiam a alma de qualquer pessoa!
Que o nosso dia seja repleto de gratidão e de muita decisão de ser feliz! Que seja lindo o nosso agora!❤
Essa fanfinc é simplesmente PERFEITA! Eu me emocionei muito, mas muito mesmo, porque ela é muito linda! Não tem como não amar! Quando você está lendo, você se emociona e chora muito. Essa fic me tocou muito e tenho certeza que todos que lerem vai se emocionar muito!
Recomendo essa fanfinc por ela ser linda, emocionante, perfeita, maravilhosa! Quem ler NUNCA se arrependera ou dizer: "perdi meu tempo", tenho certeza absoluta que você NUNCA dirá isso.
A Melissa, o Luan a Nicole e o Breno são uma família perfeita e pra ficar mais perfeito ainda Só Deus confortando e dando Forças pro Luan e Melissa Sei (Bem) Que É Difícil uma situaçao dessa pois tenho uma Priminha especial, que tem síndrome de Down e vai depender dos Pais quase a vida toda Assim Como a Nicole crianças portadoras da Síndrome de Down São anjos cheios de amor Tão guerreiras no dia a dia! E delicadas como uma flor.
Simplesmente Perfeita a Fic. Então Leem vocês não vão se arrepender!
...Nem sei o que escrever dessa Fanfinc...
Só sei dizer que ela é PERFEITA! Foi uma das melhores historias que já li.
Recomendo especialmente para quem é Team Lumel r! Me emocionei muito lendo ela, chorei muito! Amei o amor que o Lu tem pela Melissaa, Breno e Nicole !
Então, pra quem é Team Melissaa e Luan leem essa Fanfinc, vocês com certeza vão AMAR!
OBS: Desculpem, mas eu não sei muito bem recomendar Fanfincs, mas leem, vocês vão Amar!
OBS: A Autora dessa fanfinc é OTIMA! Faz com que os leitores se emocionam com suas historias! Parabéns Nath Andradel!!!
Tem um olho nas minhas lágrimas com essa família! Não guento, não guento mesmo... Pare pufavô, Élito. MENTIRA! PARA NÃO... Continue soberana!!!!!
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