segunda-feira, 21 de março de 2016

Capítulo 12 - O amor não se conta cromossomos.


Narrado por Luan.

— Já estou cheia papai — Sorri passando a toalhinha na boca de Nicole.
— Papai, papai — Breno chamou minha atenção — Posso mudar o canal? 
— Pode — ri e beijei as bochechas de Nicole. — Gordinha. 
— Bom dia — Melissa descia as escadas sorridente com o buquê de flores azuis em mãos. Eu havia o deixado junto de uma foto nossa sob o criado-mudo. 
— Bom dia querida — Ela veio até mim e selou nossos lábios em um beijou. 
— Bom dia Nini — Ela beijou o topo da cabeça da pequena que sorriu banguela. 
— Minha mãe ligou mais cedo, nos chamou para almoçar lá, e eu aceitei, tudo bem? — A encarei em quando ajeitava Nicole em cima da mim.
— Tudo, vocês já tomaram café? 
— Já mamãe — Breno disse sorridente — mas posso tomar um Danoninho? 
— Vem cá — Ela riu e foi para cozinha acompanhada. 
Nicole parecia atenta com a TV, sorria para os porquinhos rosas que prendiam sua atenção. 
— Seu Luan? — Ligia chamou-me e eu a repreendi com o olhar. Não gostava que tratavam com tanta formalidade, ela trabalhava comigo a mais de 2 anos, já a considerava da família. — Desculpe — Ela sorriu sem graça.
— Não me chame assim — Fiz careta — Me sinto velho! 
— Tudo bem, mas, Juliana quer falar com o você — Ela me estendeu o telefone.
— Fala Ju — passei as mãos nos cabelos pretos da minha pequena. 
— Luan, será que você poderia vir até aqui? 
— Na minha folga Ju — bufei. 
— É importante — ela parecia nervosa. 
— Tudo bem, vou me troca e já chego aí. 


Narrado por Melissa.


Luan saiu de casa dizendo que ia para o escritório, fiquei com as crianças que assistiam Peppa pig, me ignorando por completo.
— Vamos tomar banho? — Passei as mãos nos cabelos de Breno, que murmurou mas não tirou os olhos da TV. — Vem, você tem que ir para a escola.
— Não quero mamãe — Ele fez bico, porém se levantou e subiu as escadas. 
— Lígia, fique de olho em Nicole por favor. — Ela concordou com a cabeça, e eu fui atrás de Breno. 
— Queria ficar assistindo — Ele parecia emburrado. 
— Mas você não quer ir ver a Aninha? 
— Tudo bem vai — Ele tirou a cueca e entrou no banheiro me arrancando risadas. 
— Você é igualzinho seu pai Breno, igualzinho mesmo — sorri em quando lavava deus cabelos escuros. 
— Então sou lindão, não é mamãe?
— O mais lindo do mundo. 

(...)

Luan entrou em casa pelo final da tarde, sua aparência era de irritação e um misto de tristeza. 

— Aconteceu algo? 
— Anh? 
— Está tudo bem? 
— Está, está sim — ele suspirou — Desculpa por não ter vindo na hora do almoço para irmos nos meus pais, fiquei resolvendo algumas coisas com a Juliana.
— Tudo bem amor — Me levantei do sofá e atrás do mesmo na cozinha. — Você está estranho. 
— São alguns problemas. — Ele sorriu forçado.
— Quer me contar? 
— Eu — ele suspirou — Preciso resolver isso.
— Tudo bem — beijei seu rosto. — Seja o que for, não fique tenso. 
— Vou tentar — ele sorriu forçado e grudou nossos lábios em um logo selinho.
— Eu vou tomar banho, a qualquer momento o Breno chega, de algo para ele comer — Ia subindo as escadas — Mas não porcarias.
— Pode deixar. — Ele riu pelo nariz.  Deveria ser algo grave para o deixar assim. 

 
Narrado por Luan.


Passei as mãos no rosto atordoado, me sentia incomodado, porém não poderia fazer nada sem antes comunicar Melissa, ela iria surtar, eu sentia isso. 
— Por que não me contou? — Me assustei com ela vindo do quarto com os olhos inundados.
— Amor não liga pra isso, é bobeira.
— Não Luan! — Ela estava nervosa, a todo momento levava as mãos na cabeça, e eu, bom eu abria a boca na tentativa de dizer algo. 
— Eu — ela me interrompeu. 
— Eu já vi o que você postou — Ela suspirou fundo — Eu, eu .... — ela se jogou no sofá e permitiu-se cair em choro. 
— Não fica assim querida, por favor — Engoli o choro que prendia em minha garganta, e fui abraçá-la. Ela sempre precisaria de mim, assim como eu precisarei dela.
— Eu queria entender o por que — Seu choro era doloroso, igual a quando Nicole ficava internada. 
— Soso — Gritei e a mesma apareceu na sala correndo. — O que houve? 
— Pega um copo de água por favor — Suspirei pesado, e passei minhas mãos no rosto da minha mulher — Se acalma, por favor, não fiquei assim. 

Narrado por Melissa. 


— Ela , ela — Respirei fundo em quanto as mãos gordinhas de Luan passavam pelo meu rosto. — ela não tem nem um ano, e as pessoas já a julgam assim, imagina mais pra frente? — Senti o choro querer voltar.
— Não ligue para isso amor — ele beijou o topo da minha cabeça — Vamos postar algo para mostrar o quando a amamos, e o quando ela e o Breno são importantes para nós. — Ele se levantou e foi buscar o celular. Sabia que Juliana havia conversado com ele sobre isso. 
— Está tudo bem, Mel? 
— Está Soso — Engoli meu choro, e joguei a cabeça para trás — Eu queria tanto que ela fosse feliz, e que não passasse por coisas desse tipo — As lágrimas insistiram em sair e eu as permiti — Ela é uma criança, minha bebê, tem meses, mas parece que a sociedade sempre tão preconceituosa. 
— Fiquei assim, eu não queria, eu... — O interrompi. 
— A culpa não é sua — Suspirei pesado, e fechei meus olhos, porém, logo senti o sofá se afundar ao meu lado. 
— Eu postei no meu Instagram — Abri apenas um olho e o olhei, ele tinha um sorriso nervoso nos lábios. 


" @luansantana: Porque o amor não se conta os cromossomos. São 47 deles, e infinitas possibilidades."

— Eu amo você — sorri emocianada após ver e ler o que haviam postado, selei nossos lábios em selinhos longos. 


Narrado por Luan. 


— Luan? — Lígia abriu a porta do escritório segurando um buquê de rosas amarelas.
— Obrigada Lí. — Sorri forçado e peguei o buquê de suas mãos. 
— Flores de novo papai? — Breno entrou ali segurando um de seus carrinhos.
— Eu gosto de fazer a mamãe feliz — Sorri para ele que me olhou feliz.
— Me deixa entregar? Ela parecia triste — Ele veio até mim, e deixou seu carrinho sobre a mesa.
— Deixo — Dei o buquê em suas mãos e saímos dali indo para o meu quarto. 

Narrado por Melissa.


— Mamãe? — Sai dos meus devaneios e olhei Breno entrando no quarto com um lindo buquê de rosas amarelas.
— São lindas — Sorri e peguei de seus braços. Olhei para porta e Luan sorria.
Já haviam se passado 2 semana desde que ele havia começado com isso, e pelo que pude perceber a cada semana as cores mudavam. Semana passada haviam sido rosas vermelhas, tradicionais e hoje eram amarelas. Queria saber aonde ele as arrumavam, já que era quase impossível encontrar tantas diversidades de cores assim. 
— Amo você. — Ele se aproximou e me abraçou. — Eu prometo que vou fazer o possível e o impossível para ficar tudo bem.
— Eu vou acreditar em você. — Sussurrei próxima a seu ouvido. 

Notas da autora. 

Ser diferente é ser normal. O número de cromossomos não interfere no tamanho do amor. 
E foi assim, dia 21 de março de 2013, logo após um relato maravilhoso de uma das pessoas que mais me ajudaram, eu percebi que ter síndrome de down não te faz diferente de ninguém.
Então vem aqui, dia 21 de março, dia internacional da Síndrome de Down, trago um capítulo onde Nicole é julgada por ser cromossomos a mais. Porém, Luan e Melissa a amam. Até o próximo. 
  – Natália de Andrade. 

quinta-feira, 17 de março de 2016

Capítulo 11 - Romântico anônimo.

Narrado por Melissa.

Os dias haviam se passado, normalmente eles vinham passando rápido de mais. Nicole já estava em casa para a alegria de toda família, porém era restrito às pessoas que pudessem vê-la, por recomendações médicas, seguíamos tudo de acordo com que o mesmo havia pedido, e eu poderia jurar que minha pequena começava a apresentar melhoras.
— Amor, não dá pra você ir buscar o Breno? — Estranhei o seu pedido, normalmente Lígia o buscaria. — Lígia foi pra casa mais cedo, e eu tenho que tomar banho e ir pro estúdio. — Ele se explicou.
— Tudo bem — Terminei de passar álcool em gel nas mãos, e segui até o banheiro afim de me trocar.
— Você está linda — Levantei minha cabeça e o olhei. Luan sorria lindamente, o que me fez sorrir junto, eu tinha o melhor marido, que acabava sendo meu melhor amigo, meu porto seguro. — Eu amo você. 
— O que você aprontou? — Ri baixinho e ele fez bico. 
— Além de quebrar uma base sua — O fuzilei com os olhos — Brincadeira — ele riu e veio até mim me abraçando por trás — Eu só me vi na necessidade de dizer o quanto eu te amo, e o quando você é importante para mim. 
— Você me faz tão bem — sorri e acariciei seus braços. 
— Você é uma das melhores coisas que já me aconteceu — Ele deixou um beijo no topo da minha cabeça — Agora vai lá, Breno vai achar que o esquecemos. 
— Tudo bem — ri e peguei minha bolsa sob a cama. O olhei em quando encostava a porta do quarto e o mesmo jogou um beijo me fazendo rir. Suspirei descendo as escadas, A Luan, como eu te amo. 
— O que ... — Sorri ao pegar o buquê que de rosas azuis, ele me conhecia tão bem. — Seu romântico anônimo — Senti meus olhos se encherem de lágrimas, ultimamente eu me encontrava sensível de mais. Olhei em direção a grande janela da sala, e Luan tentava se esconder ali. Bobo, o meu bobo. Coloquei as flores no banco do carona, e fui até a escola de Breno que não era tão longe dali, porém iria ao supermercado.


Narrado por Luan. 

Alguns dias antes.
— Eu preciso fazer algo — encarei meus dedos, em quanto Fernandinho, Soroca e Dudu estavam sentados virados para a mim, afim de me ajudar. 
— Ela te ama cara. 
— Eu sei Soroca — Suspirei jogando minha cabeça para trás — Mas estamos tão distantes, entende? — Ele fez que não com a cabeça — Com as coisas que vem acontecendo com Nicole nos distanciamos, não temos mais tempo para nada, só para ir pro hospital, voltar pra casa, dormir, ir para o hospital de novo, voltar pra casa mais uma vez, ir fazer show, voltar e fazer as mesmas coisas. — Ajeitei meus cabelos em sinal de desconforto — Não sei por quanto tempo vou aguentar isso, e não vai ser por falta de amor.
— Qual é Luan — Fernandinho chamou minha atenção — Sei que não é fácil, mas vocês precisam de um do outro — Dudu concordou. 
— Então boi, por que você não faz algo pra ela? — Dudu deu a ideia — Melissa sempre gostou de quando você dava flores para ela — Sorri ao lembrar dela sorrindo ao ver as rosas azuis que deixava em sua mesa no escritório dos meninos. — Ela sempre gostou de pequenos detalhes, você não vai precisar de tanto. 
Romântico anônimo, gostei! — Soroca se sentou direito no sofá — Por que não deixa flores no banco do carro, quando ela for sair? 
— Uma música — Fernandinho sugeriu — Compõe uma música.
— Você mais do que ninguém sabe que isso não é fácil Fernandinho — Suspirei mais uma vez.
— Mas não impossível — Dudu sorriu — Vamos te ajudar boi, você não está sozinho! 

(...) 

— Fala seus mal-acabados — Sorria olhando Melissa da janela, ela sorria lindamente com o buquê de rosas azuis em mãos. — Deu certo — Mandava áudio no grupo que Sorocaba havia criado. — Vou pedir ajuda pra Soso, e vou ajeitar as coisas pro jantar ainda hoje. — Esperei por um tempo e obtive sinal verde para seguir em frente. 
Sabia que a esposa era minha, porém Soroca e Fernandinho, assim como eu, a conheciam de mais, eles saberiam como me ajudar, e eu faria de tudo para que meu casamento voltasse a ser como antes. 
— Soso, ela já foi! 
— Não estranhou você ter mandado Lígia ir para casa mais cedo? 
— No começo sim, mas deu certo — Sorri animado — A reserva já está feita, minha mãe vem pra cá ficar com você e com as crianças.
— Tudo bem — ela terminava de fazer algo no fogão. — Melissa deve está tão contente.
— E eu espero Soso — ri e beijei seu rosto. Eu queria ver o sorriso lindo que só minha morena tinha. 
— Luan? — Ela havia chego, porém eu estava em nosso quarto pensando em como convencê-la. — Oi querida? 
— Eu te amo — ela sorria e andou um pouco mais rápido até mim, que saia do nosso closet, tomando meus lábios em um beijo. Nossas bocas pareciam que haviam sido feitas uma para outra, elas se encaixavam perfeitamente, dando um beijo tão nosso. Porém, ainda não havíamos aprendido a ficar sem respirar, e o nosso beijo, onde transmiti todo amor que sentia por ela, teve fim após longos selinhos.
— Janta comigo hoje? Já fiz nossas reservas.
— Mas não podemos deixar as crianças sozinhas e ... — Coloquei o dedo indicador em seus lábios para que ela parasse de falar. 
— Minha mãe vem pra cá — Ela continuava a me olhar com medo — Vamos pensar em nós dois, só pro hoje — Acariciava seu rosto — Por favor. — cheguei meu rosto próximo do dela — por favor — sussurrei contra seus lábios, e a mesma fechou os olhos parecendo entregue. 
— Tudo bem — sua voz era falha, e eu não pude esconder meu sorriso.
— Amo você — ela concordou com a cabeça e me beijou novamente. Melissa não fazia ideia do poder que tinha sobre mim, ela era a mulher da minha vida desde o dia em que a vi naquela sala de reuniões, ela foi capaz de me encantar apenas com o seu doce sorriso, e seus belos olhos escuros, que pareciam refletir toda sua alma de menina mulher. Ela não tinha ideia do quanto feliz eu era ao seu lado.    

(...) 

— Adorei o local — Ela estava linda dentro de um vestido azul longo, usando seus sapatos não tão altos, e eu, que estava sentado em sua frente, poderia sentir seu doce perfume. 
— É um restaurante novo — Ela riu e me olhou como se fosse óbvio — O que foi? — ela riu — Soroca quem me indicou! 
— Lerdinho — Ela apertou meus dedos que estavam junto com sua mão sobre a mesa — Estava com saudades de momentos assim com você.
— Eu também — Peguei sua mão e levei até meus lábios — Parece que voltamos a ser um casal de namorados.
— Meu eterno namorado — ela sorriu, e eu me inclinei selando nossos lábios rapidamente.

Narrado por Melissa.

Havia sido um jantar agradável, sentia falta de momentos assim, e sabia que Luan também.
— Eu adorei a noite — Ele me abraçava por trás em quanto eu tentava abrir a porta de nossa casa. 
— Quero sair assim mais vezes — Ele beijou meu pescoço, e senti meu corpo se arrepiar por inteiro. 
— Eu também — sorri e virei-me de frente para ele, e selei nossos lábios. O beijo estava começando outros rumos, e eu estava com saudades do corpo de meu marido. 
As mãos do mesmo apertavam minha cintura, em quanto minhas mãos estavam em seu pescoço o acariciando. Por falta de ar o beijo foi cessado com vários selinhos. 
— Eu preciso fazer amor com você — Luan sussurrou em meu ouvido, me causando as melhores sensações no corpo, eu tinha necessidade de te-lo. Abri a porta entrando e ele a fechou imediatamente, voltando a me beijar. Fomos para o nosso quarto abraçando e trocando carícias, porém quando passávamos pelo corredor me lembre que minha sogra estava por ali, e não seria nada agradável.
— Luan, sua mãe está aí — sorri amarelo. 
— A amor — Suas mãos gordinhas acariciavam meu corpo, ainda por cima do vestido — quantas vezes já fizemos isso lá em casa, relaxa vai — ele passava sua barba em meu pescoço, tendo conhecimento de que aquilo era meu ponto fraco, e que não iria nega-lo. 
Se ao menos perceber, já estávamos deitados em nossa cama, os dois, Luan em cima de mim, porém sem soltar seu peso, e eu apenas com a minha fina peça íntima e ele com sua cueca box, não havia me tocado que estávamos assim, só cai em mim quando senti os dedos de Luan tocar o meu íntimo. 
— Já está assim? — Sabia que ele se referia por eu está completamente molhada — Tão minha — ele me penetrava 2 dedos de forma lente e torturante, segurava meus gemidos entre os dentes. 
— Não me torture amor — sussurrei e Luan tirou seus dedos de mim, e foi até a barra da minha calcinha, tirando a mesma. Depois de uma longa trilha de beijos, ele chegou onde queria, sua língua passava por toda minha intimidade fazendo-me agarrar o fino lençol da cama. — Amor — sussurrei com a voz falha e a respiração ofegante. 
— Pede amor, me peça o que você quer. 
Luan: pede amor, pede a mim o que você quer. — ele sabia me torturar, ele tinha um enorme poder sobre mim. 
— Amor, por favor — além da língua, Luan havia voltado com seus dedos dentro de mim. — Me faça sua como sempre, por favor — suspirei ofegante. Sem delongas ele juntou nossos corpos, penetrando em mim, nos tornando um só. Os seus movimentos dentro de mim eram fortes, podia ouvir o barulho do nossos corpos se chocando. 
— Estava com saudades de você. 
— Também senti a sua falta — o respondi com dificuldade, minha voz saiu falha, em quanto o mesmo diminuía o ritmo das estocadas. Torturante. Luan não imaginava o quanto era torturante, mas ao mesmo tempo prazeroso, e o olhar sobre mim, em quanto seu rosto estava em meu pescoço era a melhor sensação que podia sentir. 
— Luan — suspirei ao sentir sair de mim. 
— Vira de ladinho amor, vira. — cacete, era capaz de sentir um orgasmo só com esse pedido. Virei-me do jeito em que ele pediu, e ele se deitou atrás de mim, me invadindo por ali. Ele levantou minha perna chocando mais seu corpo no meu, senti sua boca em meu pescoço, na tentativa de abafar seu gemido. Me permitir soltar gemidos baixos para não acordar sua mãe que dormia próximo ali. 
— Luan — sabia que meu orgasmo estava próximo.
— Comigo amor — ele penetrava rapidamente, em quanto sua mão dirigiu-se para o meu clitóris, me proporcionando mais prazer. — Estou quase lá — gemi sentindo meu orgasmo chegar, Luan continuo ainda estando até seu membro vibrar dentro de mim. — Eu te amo tanto — ele juntou nossos lábios, e assim ficamos por um tempo até levantarmos e tomarmos um maravilhoso banho, e ainda mais uma vez fizemos amor. 
Tudo parecia tão clique quando se tratava de nós dois, porém sabia que era amor, Luan tinha ideia de que não era nada sem ele, e ele dizia não ser nada sem mim. 
No outro dia pela manhã, fui acordava com um maravilhoso café na cama, acompanhado de um buquê de rosas azuis, novamente as minhas tão amadas rosas azuis. 
Romântico anônimo
— Ele quem disse Mel — Sônia riu junto de mim. Conhecíamos tão bem Luan, e sabíamos que ele tinha cada ideia, porém aquela foi uma das melhores antes tidas. — Você parece tão feliz.
— E eu estou — sorri levando uma torrada a boca — Mas na onde ele foi? 
— Disse que iria resolver umas coisas com os amigos antes da sessão de fotos pela tarde. 
— Tudo bem — terminei de tomar o suco de laranja que estava no copo, e vi meu celular vibrar sobre o criado-mudo. 
"Espero que tenha tido um ótimo café na cama, preparei tudo pensando em você, desde as flores, até o pedaço de bolo de chocolate. O seu sorriso pra mim é o que importa. Eu te amo.
Seu romântico anônimo."

Notas da autora. 


Romântico anônimo, aquele capaz de arrancar suspiros mesmo que sabíamos que seja. Que o amor predomine. 
 – Natália de Andrade.

Ps.: Me sinto envergonhada pelo hot meia boca que consegui escrever, eu realmente não sirvo pra isso, me desculpem.
Pss.: Peço desculpas pela demora, estava assimilando as ideias, afim de fazer um capítulo não tão voltado em problemas, espero ter conseguido. Até o próximo.